Nos dias de hoje se espera das mulheres um desempenho semelhante ao dos homens nos ambientes de trabalho. Talvez até um pouco mais, como se isso fosse necessário para provar que que somos capazes de trabalhar tão bem quanto eles. Tudo que se espera da gestão do tempo de parte de executivos e profissionais no trabalho é válido para ambos os sexos.
O problema é que ao chegarem em casa, desde os tempos de nossos avós e pais, mostra o homem sendo recebido pela mulher com um par de chinelos, indo tomar seu banho e jantando logo a seguir.
Mas isso mudou muito. Tem muitas mulheres que chegam mais tarde do trabalho que o marido, as vezes ganham até o dobro.
É preciso que as mulheres admitam que vão ter que lidar com problemas domésticos mesmo estando longe de casa , como o filho que se machuca e não quer comer, as lições do colégio e o atraso do motorista levando as crianças para o ballet e o judô.
É bom que as empresas aceitem isso tudo como normal daqui em diante, afinal, não são elas que falam tanto em qualidade de vida?
Todos devem ter tarefas a cumprir e não apenas esperar que a dona de casa o faça. Exemplos típicos, arrumar a cama e tirar a mesa.
Se todos os casais dividissem as tarefas, facilitaria muito a vida conjugal e profissional.
Respeitar a mulher que trabalha fora de casa ou não é a proposta da nova família. Dividir com ela as responsabilidades domésticas é sinal de respeito e maturidade. É reconhecer que as mudanças no trabalho tem mais chances de ocorrer se fossem adotadas pelos casais as responsabilidades divididas, onde os erros e acertos são tratados com amor e carinho e não como disputa de quem trabalha mais ou quem sustenta mais essas competições que em vez de atribuir ao relacionamento, irão apenas desgastar.
Por Allene Monteiro
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
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