Nâo quero me aprofundar no contexto histórico, visto que todos conhecemos a história exploradora de construção do nosso país, contudo não poderíamos deixar de falar sobre essa questão tão polêmica ainda nos dias atuais.
Aprendemos na escola algo sobre a suposta libertação dos escravos, mas libertos do que? Libertos de quem? Em quais condições? A crueldade do homem perante o poder o leva ao descaso absoluto, ao extremo desrespeito com o própro homem.
Com alguns direitos conseguidos através do Movimento Negro organizado, a luta pela justiça, contra o racismo, se torna muito complexa, difícil de ser denunciada por ser mascarada. É um racismo que age discreta, porem ferozmente.
Os dados estão visíveis, basta analisarmos as vagas preenchidas nas empresas e fazermos algumas comparações simples. Não podemos esquecer que a luta não é apenas racial, mas de classe, gênero e raça.
Imaginem o que significa, numa sociedade historicamente racista, machista e de poder, uma mulher negra e pobre. Significa que será triplamente desafiada a mostrar seu potencial, a garantir um espaço justo e de direito.
Façamos dessa, nossa luta!
Por Juliana Rosa
Novembro de 2009.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
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